Hoje uma PPA pra quem gosta e/ou tem paciência para leitura, prática meio relegada a segundo plano nesses tempos pós modernos...
Persuasão Divina
Picaretagem: Sempre existiu ou a boçalidade está infestando a humanidade?
Estilo aquele locutor que disse: "Você ouviu: Nada Sei mp3"
A boçalidade está infestando a humanidade? - II
Vou denuncia-lo no PROCON, vou mandar cartas pra todos os jornais...e...e....
Seja politicamente correto...mas não muito....
Futuro Próximo
Futuro Próximo II
Mini Stand Up
Ontem, fui ao Mc Donalds da Praça Panamericana. Levei minhas gororobas
pro andar de cima, pra degusta-las ao ar livre. Tinha um cara comendo um
sanduba sussa. De repente veio um besouro. Um besouro grande, mas um
simples besouro. Um simples inseto da ordem Coleoptera. Que resolve
avoar perto do mecionado cidadão. Que começa a se recontorcer quase que
epileticamente. Com isso, seu sanduba voa longe esparramando carnes,
cebolas e molhos. O ambiente estava calmo e deu pra ouvir bem o som
macio de "pluft" da iguaria gastronômica americana de encontro ao chão.
Pensei: "Que merda, o cara perde o almoço só por causa de um inseto..."
Não sou de rir de pequenas mazelas. Apenas senti uma certa vergonha
alheia e fiquei na minha pra não deixar o cara mais constrangido ainda,
embora apenas eu, uma funcionária e uma senhora fossemos testemunhas.
Mas nem terminei de refletir sobre a cena anterior e algo mais esdruxulo sucede: O besouro em seus voôs radiais, se reaproxima da "vítima". Que num novo espasmo, tentando acertar o bicho com uma cortada de volei e ao mesmo tempo se esquivando como se estivesse fugindo de um jato de ácido, acaba se desequilibrando e caindo de maneira ridícula entre sua mesa e a mesa vizinha, que por sorte estava desocupada. Tipo uma jaca caindo na calçada. "Taí um corpo estendido no chão" como diria Januário de Oliveira. Ainda me lembro da sua cara de indignação. Aquela cara de "puta mundo injusto meoo", com o corpo embaraçado aos assentos metálicos. Aí sim, fomos surpreendidos novamente! Agora era eu que estava constrangido. Como percebi que o sujeito não havia se machucado, achei melhor ignorar a cena e vazar logo de lá, já que, oportunamente, tinha acabado de tomar o último gole de suco.
E aí fiquei pensando. Esse cara nunca viu um besouro? Como um marmanjo, alto, aparentando ter por volta de 25 anos (ou talvez um pouco menos) pode ter tanta aversão a um simples bicho? Não dava só pra mover o braço discretamente pra espantar o inseto invasor? Cheguei a duas conclusões: 1- Mulheres tem razão quando reclamam da quantidade de homens no "mercado" 2 - Essa geração Playstation, criada a leite com pera e "ovomaltino" gelado e as gerações seguintes ainda vão acabar furando as projeções de expectativa de vida humana nas próximas décadas. Tudo evolui, mas a civilização urbana está cada vez mais frágil psicologicamente.
Mas nem terminei de refletir sobre a cena anterior e algo mais esdruxulo sucede: O besouro em seus voôs radiais, se reaproxima da "vítima". Que num novo espasmo, tentando acertar o bicho com uma cortada de volei e ao mesmo tempo se esquivando como se estivesse fugindo de um jato de ácido, acaba se desequilibrando e caindo de maneira ridícula entre sua mesa e a mesa vizinha, que por sorte estava desocupada. Tipo uma jaca caindo na calçada. "Taí um corpo estendido no chão" como diria Januário de Oliveira. Ainda me lembro da sua cara de indignação. Aquela cara de "puta mundo injusto meoo", com o corpo embaraçado aos assentos metálicos. Aí sim, fomos surpreendidos novamente! Agora era eu que estava constrangido. Como percebi que o sujeito não havia se machucado, achei melhor ignorar a cena e vazar logo de lá, já que, oportunamente, tinha acabado de tomar o último gole de suco.
E aí fiquei pensando. Esse cara nunca viu um besouro? Como um marmanjo, alto, aparentando ter por volta de 25 anos (ou talvez um pouco menos) pode ter tanta aversão a um simples bicho? Não dava só pra mover o braço discretamente pra espantar o inseto invasor? Cheguei a duas conclusões: 1- Mulheres tem razão quando reclamam da quantidade de homens no "mercado" 2 - Essa geração Playstation, criada a leite com pera e "ovomaltino" gelado e as gerações seguintes ainda vão acabar furando as projeções de expectativa de vida humana nas próximas décadas. Tudo evolui, mas a civilização urbana está cada vez mais frágil psicologicamente.
Me Identifiquei
Jack Ass
Descobertas
God AND Luci
Experiência Religiosa da Vovó
Querido neto,
Hoje de manhã fui a uma livraria cristã e me chamou a atenção um adesivo para carro que dizia:
"TOQUE A BUZINA SE AMAS A DEUS".
Comprei-o e fixei no para-choque trazeiro do meu carro.
Ao sair com o carro, cheguei a um cruzamento todo engarrafado.
Fiquei um tempão parada esperando o farol abrir, pensando no Senhor, no amor que sinto por Ele.
Não
me dei conta que o farol tinha mudado para o verde, e foi aí que
descobri como existem muitas outras pessoas que também amam ao Senhor,
porque muitos começaram a tocar as buzinas... Foi uma experiência
maravilhosa!
A
pessoa que estava logo atrás do meu carro era sem dúvida muito
religiosa, já que tocava a buzina sem parar e gritava: “Vamos, pelo
amor de Deus...!!!”.
Acho que influenciados por ele, todos os outros carros começaram a tocar a buzina.
Vi
que outro rapaz muito simpático me saudava de uma maneira muito
particular levantando só o dedo médio da mão. Eu perguntei ao Betinho,
filho da sua tia Marisa, que estava comigo, o que queria dizer esta
saudação.
Ele me explicou que era "uma saudação havaiana de boa sorte".
Aproveitando que o trânsito continuava parado, coloquei minha mão para fora da janela e saudei a todos da mesma maneira.
Seu primo morria de rir, feliz com a bela experiência religiosa que eu estava vivendo.
Dois
homens desceram de um carro próximo do meu e vieram em minha direção.
Enquanto eles se aproximavam pensei no poder que tinha um simples
adesivo e já me preparava para rezar com eles ou para perguntar qual
era a igreja que eles frequentavam, mas não deu tempo. Foi neste
momento que reparei que o farol estava verde para mim.
Então, saudei a todos os meus irmãos e irmãs e passei o semáforo.
Depois
de cruzar, notei que o único carro que havia podido passar era o meu,
já que o farol ficou logo vermelho. Aí eu me senti triste de deixá-los
para trás depois de todo o amor que havíamos compartilhado. Resolvi
então parar o carro, abaixei o vidro mais uma vez e saudei a todos com
a "saudação havaiana" e fui para casa.
Rezo por todas essas almas tão boas e me sinto revigorada por saber que ainda existem tantas pessoas que amam a Deus.
Beijos, da tua avó.
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