sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Quem constantemente celebra as coisas simples da vida...

2021: Recorde anual de PPA's - 247

247, superando as 246 de 2013, 243 de 2012, 225 de 2015 e 222 de 2014.

 Ainda por cima ter que aguentar piadinhas




 Ainda por cima ter que aguentar piadinhas II


 Ainda por cima ter que aguentar piadinhas III



Revellion



 Ainda por cima ter que aguentar piadinhas IV


Pós verdades


Revellion II



Itia Malia



Mãe é Mãe



Lisa Sincerona



Pra 2022



 

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Nenhum medo faz sentido

Dicionário Ilustrado de Tupi-Guarani



Luci




Sexta no Globo Repórter




 

Textículo: O Caminho para o lado Negro - 

Luciano Ribeiro


Diálogo entre Yoda e Anakin Skywalker, em Star Wars Episódio III – A vingança dos Sith:
– Essas visões que você tem...
– São visões de dor... sofrimento... morte.
– De você falando está, ou de alguém que conhece?
– De alguém.
– Próximo a você?
– Sim.
– Cuidadoso deve ser quando sente o futuro, Anakin. O medo da perda é um caminho para o Lado Negro.
– Não deixarei que essas visões se tornem realidade.
– Morte é uma parte natural da vida. Alegre-se por aqueles que ao seu redor na Força se transformam. Lamentar, jamais. Sentir falta, jamais. Laços emocionais levam ao ciúme. Na sombra da cobiça se transformam.
– O que devo fazer, Mestre Yoda?
– Treine a si próprio para deixar ir tudo o que você tem medo de perder.


Yoda e sua moderna espada de prajna (sabedoria cortante).
Os caminhos para o Lado Negro muitos são, diria Yoda. Aqui falo de um dos mais perigosos, que nos leva ao sofrimento repetidas vezes durante nossos caminhos como guerreiros Jedi: o medo.
Inicialmente, ele surge desta maneira. Sem forma definida, sem matéria, sem corpo, sem rosto. É apenas um espaço, vácuo, possibilidade, energia potencial. Existe, mas ainda não é. Está latente.
Este medo, pai do sofrimento e filho de uma felicidade condicionada, tem seu nascimento quando obtemos aquilo que desejamos. A carreira, os olhares, o reconhecimento, o apartamento, o carro, o amor de uma rainha. Não importa exatamente o objeto de desejo, mas a energia que se move dentro de nós ao tê-lo. Esta energia é a raiz da motivação que nos leva a tentar manter as coisas exatamente como estão.
– Sentir raiva é humano.
– Eu sou um Jedi. Sei que sou melhor do que isso.
(Padmé e Anakin, em Star Wars Episódio II – Ataque dos Clones)
Aprendemos a gostar de observar a paisagem do jardim que construímos ao nosso redor. Abrimos a janela e lá está, tudo do jeito que sempre sonhamos. Todos os dias. Tudo no exato local em que deixamos da última vez que as luzes se apagaram e fomos dormir.
É assim que, ao menor indício de uma contrariedade, nos desestabilizamos de nossos propósitos. Colocamos nossas bases em fatores externos, totalmente alheios à nossa sensação de controle. E, de repente, acordamos de manhã, olhamos rapidamente e notamos que alguém veio, pisou em nossa grama, esmagou nossas flores e destruiu nosso sonho.
Porém, algum tempo antes, conseguimos ver o que estava por vir. Temos o pressentimento, como uma voz sibilante e repetitiva, anunciando o futuro. Este é o abrir dos olhos do medo.
Exatamente no instante que tomamos consciência da perfeição do momento, projetamos a dor da perda. Construímos uma muralha que inicia uma guerra. O mundo contra o que você deseja. À partir daí fazemos tudo o que for preciso para manter esta condição. Caímos em falsas promessas, cedemos facilmente à ambição, as pessoas nos olham e sabem exatamente que botões apertar para nos levar a fazer o que querem.

"Ajude-me a salvar a vida de Padmé. Não consigo viver sem ela."
–Anakin, cedendo ao lado negro.
Os pesadelos surgem, como a voz do desespero. As coisas não podem sair do lugar em que estão. Você não pode perder tudo o que construiu. Não pode sair de onde está, não pode viver sem aquilo que o preenche. Não pode se ver sem a beleza que estava lá fora há um instante. E agora, como vai lidar com isso?
Com base nestes questionamentos, nos movemos, cegos. Tateando, tentando descobrir o que terá dado errado. Pressionamos, com todas as forças, para manter tudo exatamente como era antes. Abraçamos nossa realidade com mais força, sem perceber que esta ação baseada em medo e aflição é exatamente o que nos conduz para cada vez mais perto da perda.
Nosso medo vai se transformando em raiva à medida que tudo escapa por entre nossos dedos. Quanto mais raiva temos, mais distantes da realidade ficamos. Quanto mais ela se instala, menos livres nos tornamos e mais somos movidos por um outro. Daí até ouvirmos o "Não estou te reconhecendo" não demora quanto gostaríamos.
"O medo leva à raiva; a raiva leva ao ódio; o ódio leva ao sofrimento."
–Yoda.
Nossa reação é falar, numa tentativa de justificar, dizer que ainda estamos ali, que somos os mesmos. Não somos. Cada palavra dita confirma ainda mais a conclusão dela. A mudança já aconteceu.
A raiva transforma-se em ódio. O ódio grita que nada daquilo, no final, era realmente importante ou tinha algum significado. Desmerecemos, cuspimos na cara daquilo que nos trazia felicidade, indignados. O ódio rasga nossa garganta enquanto a voz sai rouca, sem potência suficiente pra expressar o que, de fato, queima dentro e fora de nós.

é odiando o perder que acabamos odiando nosso antigo foco de afeto.Por meio desta emoção, encontramos nossa companhia mais fiel: o sofrimento.
"O jovem Skywalker que você conhece não existe mais, fora consumido pelo lado negro."
O fim da história nos mostra que, de fato, nada termina. Após uma identidade desaparecer, somos imediatamente consumidos por outra, até que esta mesma desapareça. Lado Negro e Lado da Luz se alternam constantemente, mostrando que não há em nós uma só centelha de bondade ou de maldade.
Seguimos até, pouco antes de morrer, retirarmos finalmente a máscara que nos mantém vivos para ter por alguns instantes a visão clara diante de nossos olhos.Nenhum medo faz sentido, nenhuma raiva, nenhum sofrimento. Nosso império e nossas construções inevitavelmente cairão.
A pergunta que fica é: será necessário estar diante da morte para, enfim, perceber que medo algum faz sentido frente à certeza de que nada é permanente?

Como eu me sinto quando...

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Até hoje não falei pra minha mãe porque...

Casos de Família





Dilema Natalino


Cases de Sucesso




Mapas Terríveis 1 



Mapas Terríveis 2: Sendo uma porcaria de vizinho...




2022 também?

Fé na Humanidade Restaurada



Dona Anésia




Desmond Tutu

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-59794564

Paulistanices




Banho de Cenote



A Carga Horária tá diferente...

 

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