É certo que, com o dólar nas alturas, aquela boa e velha viagem de compras para Miami não está valendo muito a pena ultimamente.
Mas, independente do preço, alguns produtos americanos têm um valor agregado para o brasileiro que parece desproporcional – pense em como é engraçado ver os gringos pirarem por causa de um par de Havaianas (pelo qual chegam a desembolsar o equivalente a R$ 100).
A fixação fica ainda mais inexplicável quando viajamos e notamos que, lá fora, certas marcas que supervalorizamos não passam de… marcas comuns.
Não é só a questão do preço: é tratar Lojas Americanas como se fosse Daslu. Duvida? Então veja essa lista com nove exemplos.
Aussie
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Os xampus e condicionadores que
prometem um milagre nos seus cabelos em apenas três minutos são vendidos nos supermercados mais baratos (como o Walmart) e nas lojas de departamento mais populares dos Estados Unidos (a Target, por exemplo) . Lá, custam irrisórios 2,99 dólares – algo como 11 reais. Aqui, chegaram com status de produto premium e só estão disponíveis em casas especializadas. O preço? 40 reais.
Victoria's Secret
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Quem já entrou nessa loja em qualquer shopping americano sabe: os hidrantes são vendidos em balaios, geralmente em promoções do tipo leve 3 pague 2 (o leve 6 pague 5 também é bastante comum). E, convenhamos, o tal creme nem é a oitava maravilha do mundo – há hidratantes bem melhores no mercado. O mesmo vale para os perfumes e para algumas lingeries. Ainda assim, trazer Victoria Secret´s para o Brasil é chiquérrimo. Quem nunca chegou com a mala abarrotada daquelas loções de cheiro ultradoce para dar de presente às amigas, primas, irmãs?
GAP
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O moletom com aquelas três letras enormes já foi um clássico de quem ia para o exterior nos anos 90 e queria voltar ostentando. Com a popularização das viagens internacionais no Brasil, acabou ficando meio jeca – assim como as camisetas Hard Rock Café e Planet Hollywood. Ainda bem, porque as camisetas de malha têm qualidade duvidosa. As roupas de ginástica, pelo menos, são bonitinhas.
Aéropostale
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Dificilmente uma pessoa usaria uma camiseta com o nome de uma loja de departamento brasileira escrito em letras garrafais. Mas, por algum motivo, certos homens acreditam que vestir Aéropostale lhes confere algum glamour. Além da camiseta, tem também o moletom (substituindo o antigo da GAP, talvez?), as bermudas e os shorts – se são muito curtos, vêm apenas com a abreviação (AÉRO) e um número aleatório na lateral.
Banana Republic
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Outro clássico que remonta da época do dólar 1 para 1, mas que soube sobreviver ao tempo: a loja ganhou uma certa sofisticação ao longo dos anos. As camiseta-propaganda foram ficando mais escassas, para o terror do brasileiro que só conseguiu viajar para os EUA nos anos 2000 e teve que desembolsar um pouco mais para voltar com um produto da marca.
Guess
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De tão pirateada, a camiseta Guess já ficou barata até na 25 de Março. Os acessórios, como os relógios, então, nem se fala. Mesmo assim, ainda tem quem viaje para comprar bolsas com um “G” enorme na frente, que nunca sabemos se veio de Orlando ou da Galeria Pajé.
Hollister
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Irmã da Aéropostale no quesito onipresença-nas-baladas-da-Vila-Olímpia. É triste pensar que os garotos pagam 179,90 reais por uma camiseta básica de algodão aqui no Brasil, enquanto o mesmo modelo é vendido por 12 dólares (algo como 45 reais) nos EUA. As meninas também gostam da versão baby-look, com o nome “Hollister” escrito na cor rosa, em letras um pouco menores.
Tommy Hilfiger
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Deve haver uma cláusula contratual que obriga todos os outlets da Flórida e de Nova York a terem uma ponta de estoque de Tommy Hilfiger – difícil é ver alguém comprar nas lojas da marca que não são em outlets. Pela abundância e pelas ofertas, é difícil para um americano achar que chegou chegando só porque está com aquela camisetinha pólo básica com uma bandeirinha ao lado. Aqui, é luxo só.
Red Lobster
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A casa especializada em frutos do mar tem 64 unidades somente na Flórida – não dá para chamar de fast food, mas é um restaurante bem simples e popular lá fora. A
primeira unidade brasileira, no Aeroporto de Guarulhos, causou frisson ao ser inagurada em maio do ano passado e, até hoje, segue como atração turística – tem gente chegando com muitas hora de antecedência ao aeroporto só para provar a cauda de lagosta grelhada.
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